terça-feira, 22 de março de 2011

Viagem a Austrália e Nova Zelândia - Quarto Capítulo: Christchurch, NZ

No dia 27/12/10, seguimos de carro de Franz Josef até Greymouth, onde iríamos entregar o carro alugado e fazer uma viagem de trem, a bordo do Transzalpine Express, que sai diariamente em direção à cidade de Christchurch, que fica do outro lado dos Alpes: magnífica cadeia de montanhas que corta a ilha sul. Alguns especialistas em turismo definem este trajeto como “uma das viagens de trem mais bonitas do mundo”.
Nossa expectativa foi superada pela beleza natural deslumbrante. O trem é relativamente simples, mas muito confortável: poltronas reclináveis, mesinhas para todos, montanhas nevadas de um lado e do outro, rios e lagos belíssimos. Há um vagão aberto para tirar fotos. Nele, você se equilibra como um surfista, mas vale a pena. O vagão bar oferece pequenas refeições e lanches. Foram cinco horas de viagem que passaram rapidamente.
Chegamos a Christchurch, principal centro urbano da ilha sul, na tarde do dia 27 dezembro. Conhecida como a “cidade dos jardins”, Christchurch justifica esse nome: nunca vi uma cidade tão arborizada e tão florida! A maior parte da cidade foi reservada para parques, reservas naturais e áreas de lazer.
Nosso hotel, o Heritage Christchurch, está instalado num imponente prédio histórico que já pertenceu ao Governo. Nesse dia, saímos para um passeio a pé. Começamos pela praça principal, onde está o cartão postal da cidade, a catedral anglicana, construída em 1881, por enviados da coroa inglesa. Seu estilo é gótico e foi construída com pedras escuras. Não foi possível entrar na catedral nesse primeiro dia, pois já estava fechada. Nós a conhecemos internamente no dia seguinte. No passeio a pé foi possível conhecer toda a região central. Chamou-nos a atenção o fato de haver pouquíssimos prédios de apartamentos, a maioria das habitações é formada por casas de madeira ou algum material de construção imitando madeira. As avenidas são largas e o trânsito muito tranquilo. Deparamos com muitos imóveis parcialmente destruídos pelo terremoto que ocorreu na cidade em setembro de 2010.
No dia seguinte planejávamos fazer um passeio de balão, no entanto, quando tentamos fazer as reservas já não havia mais vagas. De qualquer forma não seria possível esse passeio, pois o dia seguinte amanheceu chovendo e choveu quase o dia todo. Aproveitamos para fazer um city tour de ônibus, quando conhecemos os principais pontos turísticos da cidade, com destaque para o parque Mona Vale, às margens do rio Avon. É um grande jardim, onde tiramos muitas fotos. Em seguida passamos pelas praias e subimos uma montanha. Pena que, ao chegarmos ao mirante, não conseguimos ver nada além de um grande nevoeiro.
No terceiro dia, despedimos de Christchurch muito felizes por conhecer uma cidade onde percebemos o respeito à natureza e embarcamos em mais uma bela viagem de trem. Dessa vez foi a Tranzcoastal, trajeto que percorre a costa leste da ilha sul de Christchurch a Picton, no extremo norte da ilha. Do lado direito temos o oceano Pacífico e do outro, a cadeia de montanhas. Durante todo o percurso a ferrovia passa ao lado da rodovia e muitas vezes passa quase colada uma na outra. Mais uma vez passamos a viagem tirando fotos e apreciando uma beleza natural inigualável.
Ao chegarmos a Picton, corremos para a estação das balsas, onde iríamos embarcar para Wellington. A balsa foi uma surpresa, pois se trata de um navio com oito andares, bem confortável. Mais uma vez a vista foi maravilhosa. Foram três horas de puro deslumbramento até chegarmos a Wellington, capital da Nova Zelândia.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Nossa Pi, lendo o seu post deu uma saudade de Christchurch...
    TE AMO!
    Bjos da filhinha

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