sábado, 30 de junho de 2012

Viagem à Europa – Quarto Capítulo: Lisboa, Fátima e Porto

 

Chegamos a Lisboa dia 25 de abril, aniversário da Revolução dos Cravos, movimento popular que derrubou o ditador Antônio Salazar em 1974, restabelecendo a democracia no país. A cidade estava em festa. Havia desfile e corrida de rua, shows, centenas de discursos de políticos da TV, etc.


Ficamos no Hotel Aviz, que já teve sua época de glória, quando hospedou celebridades lendárias, como Frank Sinatra, Eva Peron, Ava Gardner, Catherine Deneuve, etc. Hoje ainda é um bom hotel, com ótima localização, bem próximo da Praça Marquês de Pombal.

Para conhecer o Centro Histórico de Lisboa é possível fazê-lo a pé. Seguimos o roteiro da Revista Guia de Lisboa, adquirida no Brasil, que transcrevemos a seguir:

“Comece por subir pelo Elevador de Santa Justa, alcançando as ruínas do Convento do Carmo, destruído pelo sismo de 1755 e único exemplar de arquitetura gótica remanescente na cidade. Suba a Rua da Trindade e aprecie a fachada do Teatro homônimo e, mais abaixo, entre nas Igrejas do Loreto e da Encarnação.


Elevador Santa Justa



Vista privilegiada do alto do Elevador Santa Justa


Pela Rua Garrett chega-se à Igreja dos Mártires e ao Teatro de São Carlos, casa de ópera lisboeta, e ao Museu do Chiado, na Rua Serpa Pinto. Descendo a calçada do Ferragial vemos a Igreja do Corpo Santo e, virando à esquerda pela Rua do Arsenal, a Praça do Município, onde se situam os Paços do Conselho, construídos em 1774 e, consolidados em finais do século XIX. Siga em direção ao rio Tejo, chegando a Praça do Comércio, porta de entrada da cidade e sede de vários ministérios.
Praça do Comércio, com o Arco da Vitória
Continue margeando o rio e entre no Campo das Cebolas, onde está a peculiar Casa dos Bicos.


Siga pela Rua da Alfândega, onde se encontra a Igreja de Nossa Senhora da Conceição de fachada manuelina. Voltando em direção a Praça do Comércio não deixe de conhecer o bicentenário Café Martinho D´Arcada, local frequentado pelo poeta Fernando Pessoa. E passe por baixo do neoclássico Arco da Vitória, onde se inicia a Rua Augusta. Aprecie ali o comércio das grandes 'griffes' até chegar à Praça D. Pedro IV, nome dado em Portugal ao nosso D. Pedro I. Estamos na região conhecida como Rossio.

Rua Augusta
Vire à direita, contornando a Praça da Figueira, até à Igreja de S. Domingos, datada de 1241 e hoje com uma fachada do século XVIII. Depois, seguindo pela Travessa Nova, encontre o Teatro Nacional D. Maria II, com a sua fachada neoclássica, de 1842, um edifício de raiz medieval, para utilização diplomática e depois sede da Inquisição até ao século XVIII. Pela Rua das Portas de Santo Antão chega-se ao Palácio da Independência e à Praça dos Restauradores. Do lado oposto desta praça está o Palácio Foz, a neomanuelina Estação Ferroviária do Rossio e o Elevador da Glória, que dá acesso ao Bairro Alto, com a sua vida boémia e noturna.


Igreja São Domingos

Teatro Nacional D. Maria II
Em alternativa ao elevador, passe de novo pelo Rossio e suba as ruas do Carmo e Garrett, que constituem o Chiado, bairro ardido em 1988 e entretanto reconstruído sob orientação do consagrado arquiteto Siza Vieira, que assina este brilhante projeto.”
Para conhecer outros pontos turísticos como o Castelo de São Jorge, Torre de Belém, Padrão dos Descobrimentos, Mosteiros dos Jerônimos, Túmulos de Vasco da Gama e Luís de Camões, parques e shoppings, aconselhamos adquirir um bilhete diário no Metrô. Ele dá direito a utilizar todos os meios de transporte da cidade e custa apenas cinco euros.
Torre de Belem, ao fundo
Aos apreciadores de museus, Lisboa disponibiliza pelos menos, três dezenas deles. Destacamos o Museu Nacional de Arte Antiga, Museu do Chiado e Museu do Azulejo.

Vale a pena também conhecer Cascais, Sintra e Estoril. Neste caso, alugamos uma van, que ficou o dia todo a nossa disposição. O grande destaque foi o Palácio Nacional da Pena, em Sintra, expressão maior do Romantismo arquitetônico do Século XIX.

Palácio Nacional do Pena, em Sintra

Na última noite em Lisboa, assistimos a um show de fado, em um restaurante. Foi um belo espetáculo, regado a um bom vinho e um excelente bacalhau.

C antores de Fado do Restaurante Casa de Linhares
No dia 29 de abril, um domingo, saímos de Lisboa, bem cedo, numa van alugada, com destino a cidade do Porto. Paramos por duas horas, em Fátima. Foi interessante conhecer o local da aparição da Nossa Senhora de Fátima.


Chegamos a Porto por volta das 13 horas e tivemos apenas aquela tarde para conhecer, superficialmente, esta peculiar cidade do noroeste da Península Ibérica. Conhecida, Internacionalmente, pelo seu vinho, suas pontes, por um dos seus clubes de futebol, o Futebol Clube do Porto e também pelo seu Centro histórico, classificado como Patrimônio Mundial, pela UNESCO.

Centro Histórico de Porto
Nosso hotel em Porto, o Bessa ficava ao lado belo estádio do Boa Vista Futebol Clube.


Animal símbolo do Boa Vista
Dia 30 de abril, decolamos bem cedo, seis horas da manhã para Paris, nosso último destino.

sábado, 23 de junho de 2012

Viagem à Europa – Terceiro Capítulo: Barcelona.


Após partirmos de Santos no dia 09 de abril, passando por Recife, Tenerife e Lanzarote, desembarcamos em Barcelona no dia 22. Fundada no final do século I A.C., Barcelona é a Capital da Comunidade Autônoma da Catalunha.

Quando se fala dessa importante cidade catalã, é inevitável lembrar-se da grande transformação sofrida por essa metrópole milenar após a realização das Olimpíadas de 1992. Por meio de um bem elaborado Planejamento Estratégico, Barcelona se estruturou e se modernizou, usufruindo até hoje do inestimável legado deixado pelas Olimpíadas.

Chegamos pela manhã e nos instalamos no Hotel Casp 74, a três quadras da Praça Catalunha. Nosso apartamento era amplo, com uma grande sala no primeiro andar, com cozinha bem equipada, com fogão, lavadora, micro-ondas, lava-louças, etc., um espaço com mesa de jantar, sofá, televisão e uma área externa livre. No segundo andar três quartos, que abrigava bem nosso grupo de sete pessoas. Á noite sempre reuníamos no primeiro andar para beber vinho, comer, jogar YAM, contar piadas e rir muito.

Logo que chegamos, compramos na própria recepção do hotel, tickets para dois dias no ônibus de turismo, aquele de dois andares, com o andar de cima aberto. Após o almoço pegamos o ônibus. Nele há a locução dos pontos turísticos, à medida que o veículo se desloca, em quinze idiomas diferentes, inclusive em português e os passageiros podem subir e descer quantas vezes quiser durante todo o dia. Neste primeiro dia resolvemos não descer, apenas apreciar de dentro do ônibus, anotando o que seria mais interessante para descermos no dia seguinte. Passamos por diversos pontos turísticos, tais como: Praça Catalunha, Rambla, La Boqueria, Catedral, Bairro Gótico, Vila Olímpica, Casino, Sagrada Família, Park Guell, Estádio Nou Camp, Estátua de Cristóvão Colombo, Praça de Espanha, La Pedrera, Casa Batllo, etc.
No final da tarde formos ao Museu Picasso. Deslumbrante! Nele é possível conhecer toda a sua evolução, desde seus primeiros desenhos, passando pelas várias fases de desenvolvimento até sua plenitude como artista consagrado. Além das famosas pinturas, conhecemos, também, belas cerâmicas de sua autoria.


Sala principal do Museu
Pátio interno do Museu
No segundo dia fizemos várias descidas do ônibus para conhecermos melhor cada ponto turístico de nosso interesse e tirar muitas fotos. Destacamos os seguintes pontos:
Praça Catalunya. É um ponto de convergência, onde todas as ruas ao redor se encontram. É muito bonita e possui ótimas lojas, hotéis, restaurantes.

Sagrada Família, famosa igreja criada pelo arquiteto Antoni Gaudi. O projeto foi iniciado em 1882 e assumido por Guadi em 1883, quando tinha 31 anos, dedicando-lhe os seus últimos 40 anos de vida. A obra continua até hoje e sua conclusão está prevista para 2026, ano do centenário da morte de Gaudi.


Park Guell, reflete a grandeza artística de Gaudi. As suas obras, expostas no parque, apresentam uma mistura de elementos de diferentes estilos (romântico, barroco, dórico, pré-romano, etc.), além do contraste entre as texturas e cores dos diversos materiais de construção, evidenciando uma grande liberdade criativa e eclética.



Casa Milá ou La Pedrera, edifício projetado por Gaudi, não possui linhas retas. Muito mais que um simples edifício, é uma belíssima obra de escultura. Está sempre rodeado de turistas com suas máquinas fotográficas. A Casa Milá serviu de inspiração para outros edifícios com aparência biomórfica aparente, como, por exemplo, a Torre Einstein, em Potsdam e a Disney Concert Hall, em Los Angeles, etc.


Casa Batllo, prédio reformado por Gaudi, que lhe impôs sua marca registrada e seu estilo inconfundível:


No terceiro dia de Barcelona, levantei cedo, vesti a camisa do Cruzeiro, mais conhecida como “manto sagrado” e fui conhecer o famoso templo do futebol catalão, o estádio Camp Nou, do Futebol Club Barcelona. Com capacidade para 95.000 expectadores, o estádio agrega também a sede social e administrativa do FC Barcelona e o museu do clube.


Para quem gosta de futebol essa visita é imperdível. Eu e a Léia fomos de metrô e não foi dificil chegar lá. Era dia do jogo Barcelona X Chelsea, pela semifinal da Champions League e já havia alguns torcedores fanáticos fazendo barulho à porta do estádio. Entramos na fila para comprar ingressos, mas, infelizmente, eles já estavam esgotados. Naquele momento o time do Chelsea estava fazendo reconhecimento do gramado, o que nos impediu de entrar no estádio. Tivemos que nos contentar com a visita ao museu.  Mas foi ótimo. Conhecemos toda a história desse fantástico clube, seus troféus e suas inúmeras conquistas.


A famosa taça da Champions League


Ao final da tarde participamos de uma grande festa no centro de Barcelona. Era dia 23 de abril, dia de Sant Jordi (São Jorge para nós), padroeiro da Catalunha. Nesse dia os catalãos cultivam o hábito dos homens presentearem as mulheres com rosas e estas lhes dão livros. Milhares de pessoas circulavam pelas ruas, no meio de um grande número de barracas vendendo rosas e livros.Esse é também dia dos namorados na Catalunha e dia mundial do livro. Caminhamos pela La Rambla, onde reinava um belíssimo clima de fraternidade e comunhão de alegria e paz entre as pessoas. Foi maravilhoso.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Viagem à Europa – Segundo Capítulo: Travessia no Splendour of the Seas, paradas em Tenerife e Lanzarote.



 
No post anterior relatamos a primeira parada em Recife e Olinda. Em seguida navegamos durante cinco dias, numa velocidade aproximada de trinta e nove quilômetros por hora. Aparentemente pode parecer monótono passar cinco dias em alto mar, mas foi o contrário, tantas foram as atividades a bordo e tão agradável estava a viagem e a convivência com nossos amigos e com a pessoas que fomos conhecendo, que cinco dias passaram voando.




Interessante foi atravessar a linha do equador e entrarmos no hemisfério norte. Houve uma encenação, na qual o Comandante do navio pediu permissão para fazer a travessia ao Rei Netuno. O evento ocorreu no Cetrum, um espaço localizado no quarto deck. Lá estavam além do Comandante, todos o diretores do navio. Após ouvir a solicitação do Comandante, o Rei Netuno passou várias tarefas ao Comandante e aos diretores e somente após o cumprimento delas houve a autorização para a travessia.



Em seguida fomos todos para o nono deck, onde se localiza a piscina externa, um telão e uma grande área livre. Lá estava grande parte dos dois mil passageiros, quase todos vestidos de branco, seguindo uma recomendação da direção do navio. A travessia do equador estava programada para meia noite e a expectativa era semelhante aos momentos que antecedem ao réveillon. Houve até a contagem regressiva, finda a qual houve uma grande festa, um verdadeiro carnaval brasileiro,



Durante os cinco dias de navegação, assistimos dois shows de muito bom nível: o do cantor inglês Gary Willians e o Terra Brasil, além do humorístico Elvis Presley Cover.


Gary Willians

ShowTerra Brasil

Elvis Presley Cover

 Dia 18 de abril, sete horas da manhã, desembarcamos em Tenerife, a maior ilha do arquipélago das Canárias, com 908 mil habitantes, a mais habitada das ilhas espanholas. Em seu relevo, destaca-se o vulcão Teide, com 3.718 metros. Curiosamente, o maior evento da ilha Tenerife é o carnaval, considerado o segundo maior do mundo. Lá também nasceu em 1534, o Padre José de Anchieta.



A ilha de Tenerife dispõe de diversos pontos turísticos, tais como: locais históricos, igrejas, praias, lagos, parques temáticos, vulcões, formações geológicas, etc. O navio nos disponibilizou algumas excursões pela ilha, todas elas ocupando o dia todo. Ao mesmo tempo fomos informados que Tenerife é uma zona franca, bem interessante para compras de eletrônicos, relógios, joias, roupas, etc. Nosso grupo é formado por três homens e quatro mulheres. Eles queriam conhecer a ilha, elas fazer compras. É claro que passamos o dia nas compras.



Voltando ao navio, navegamos mais um dia e desembarcamos em Lanzarote, a outra ilha canária, a mais oriental delas. É formada por vulcões adormecidos, enormes crateras e rios de lava. Nelas destaca-se o Parque Nacional de Timanfaya. O seu habitante mais célebre foi o famoso escritor português José Saramago, Prêmio Nobel da Literatura, em 1998, já falecido. Por ser também zona franca, continuamos a fazer compras. Antes passeamos pelas suas ruas e, eu tentei visitar o Museu Histórico de Arrecife, que, infelizmente estava fechado.





Um detalhe curioso foi a estatua de um homem nu numa posição estranhíssima. Vai entender!



Fizemos boas compras e retornamos para o navio cumprir a última etapa de navegação até Barcelona.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Viagem à Europa – Primeiro Capítulo: Travessia no Splendour of the Seas, primeira parada em Recife e Olinda.


 No dia 09 de abril de 2012 embarcamos no luxuoso navio da Royal Caribbean International, Splendour of the Seas, com destino a Barcelona, na Espanha.  A previsão era de uma viagem de treze dias, com escala em Recife e nas ilhas Tenerife e Lanzarote, ambas pertencentes ao arquipélago das Canárias, que ao todo são sete ilhas, situado no continente africano, mas pertencente ao governo espanhol. Viajamos em grupo de sete pessoas amigas: Plinio, Nágila, Graça, Kiliam, Marinete, Léia e eu.


Realizar a travessia para a Europa de navio era um velho sonho meu, que não fora realizado antes por total falta de tempo. Os navios de cruzeiro chegam ao Brasil em novembro e retornam em abril do ano seguinte e como professor universitário eu sempre estava em pleno exercício de meu trabalho tanto em novembro quanto em abril.

O Splendour of the Seas se destaca pela beleza, luxo, conforto, entretenimento e atenção disponibilizados aos passageiros. O navio oferece campo de mini golf, com 18 buracos, parede de escalada, cassino, academia de ginástica, spa, piscina ao ar livre e coberta, solarium, lounges e bares temáticos, salões de jantar com parede de vidro, etc. Uma extensa programação de atividades para adultos e crianças é oferecida todos os dias. O navio é um grande hotel de cinco estrelas flutuante.

Até Recife foram três dias de navegação, nossa rotina diária era mais ou menos assim: Levantar por volta de 08h30m, um belo café da manhã, musculação na Academia, com vista para o mar, piscina, lanche, jacuzzi, almoço, descanso na cabine, aula de dança de salão, lanche, jogo de yam com os amigos, lanche, leitura, sauna, passeio pelas lojas, lanche, show no teatro, jantar no restaurante internacional, uma dançadinha no centrum e hora de dormir, que ninguém é de ferro!





Chegamos a Recife dia 12 de abril. Tivemos o dia livre para conhecer Recife e Olinda. Alugamos uma van e fizemos um city tour pelas duas cidades.

Inicialmente conhecemos a famosa Praia da Boa Viagem, que é muito bonita, bem urbanizada, destacando um lindo corredor de coqueiros.

De lá fomos para o centro histórico, conhecido como Recife Antigo, que nos remete ao passado, uma contemplação arquitetônica interessante, incluindo prédios antigos, calçamento de pedras, Marco Zero, as famosas pontes do Rio Capibaribe, etc. No entanto, está um tanto desgastado, carecendo de um investimento na sua restauração e preservação.


Descemos no Conjunto Arquitetônico da Praça da Republica para tirar umas fotos e conhecer os arredores. A praça é um dos cartões postais de Recife e vale a pena conhece-la. Entramos na Capela Dourada. Como o nome sugere ela é toda revestida de ouro, belíssima. Visitamos também o museu anexo.


Seguimos para Olinda, que é uma continuação de Recife, a separação é apenas administrativa. Fomos direto para o Alto da Sé, onde a vista é maravilhosa, perfeita para contemplar o por do sol. Infelizmente, teríamos que retornar ao navio às 17 horas. Visitamos a Catedral da Sé, com seus altares folheados a ouro e azulejos portugueses. Nela está o túmulo de Dom Helder Câmara, ex-arcebispo da cidade. Dom Helder ficou conhecido em todo o Brasil por ter sido um grande defensor dos direitos humanos durante o regime militar brasileiro. Pregava uma igreja simples, voltada para os pobres. Recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais, sendo, inclusive, indicado quatro vezes, para o Prêmio Nobel da Paz.


Passamos pelo Convento de São Francisco, Palácio dos Governadores. Biblioteca Pública, Praça do Carmo, Farol de Olinda e ruínas do Senado da Câmara de Olinda,

Como já eram 16h30min, estava na hora de voltarmos ao navio. O motorista da van, o Antônio Salsa, foi muito atencioso e prestativo durante todo o percurso e também um bom guia turístico, explicando com detalhe, tudo que vimos. Logo que saímos eu falei que precisava utilizar o notebook e ele emprestou-me seu modem. Aí, a Léia, minha mulher, fez todas as transações bancárias que precisávamos. Ele também disponibiliza aos passageiros diversos carregadores de celulares. Além disso, era muito bem humorado. Ao voltarmos para o navio ele nos disse:

- Vejam como nós tratamos nossas mulheres aqui no nordeste. Em seguida ele ligou para sua mulher e disse: Vou passar dentro de dois minutos em frente ao seu escritório, esteja na porta com um cafezinho bem quente para seu marido. Daí a pouco passamos no local e lá estava uma bela morena com o cafezinho, toda sorridente. Temos muito que aprender com este carioca, que se transformou em um autentico nordestino “porreta”.