terça-feira, 8 de março de 2011

A demissão do técnico Adilson Batista, do Santos F.C.


Com a recente demissão do técnico Adilson Batista do Santos, fiquei impressionado com a surpresa da crônica esportiva de São Paulo.
Ora, trata-se de um técnico sem a menor condição de dirigir um time grande. Ele é trabalhador, dedicado, estudioso, mas extremamente medroso, chegando ao limite da covardia muitas vezes.
Durante quase três anos que ele dirigiu o Cruzeiro, com seu defensivismo exagerado ele impediu que o Cruzeiro conquistasse títulos importantes. Em 2008, quando o Cruzeiro tinha tudo para terminar a primeira fase da Taça Libertadores como o primeiro colocado entre todos os participantes dos diversos grupos, ele jogou o time na defesa contra o Real Potosi e acabou levando uma goleada de uma equipe fraquíssima. Esta lamentável atitude fez com que o time enfrentasse o Boca Júniors na fase seguinte. No domingo que antecedeu a primeira partida contra o Boca, o Cruzeiro jogou a primeira partida final contra o Atlético e goleou de 5x0. O time estava voando. Na quarta-feira seguinte foi o jogo com o Boca. Quando todos esperavam que ele fosse manter o mesmo time, ele tirou os dois laterais e escalou cinco volantes. Só não levou uma goleada porque o Boca perdeu inúmeras chances. Resultado: precisou jogar completamente aberto no Mineirão e acabou perdendo o jogo e a classificação para a outra fase da competição.
No campeonato brasileiro daquele ano não foi diferente, após uma grande partida no Mineirão, quando o time ganhou de 3x0 do Figueirense, ele foi jogar em Curitiba, contra o Coritiba. O Adilson modificou o time todo, jogou na defesa e apenas empatou. Contra o Palmeiras foi ainda pior. O time jogava bem, dominava o Palmeiras e ganhava de 1x0. Aos trinta minutos do primeiro tempo, o zagueiro Tiago Martinelli cometeu pênalti e foi expulso. O Adilson tirou um atacante e o substituiu por um zagueiro. Até aí tudo bem, mas ele poderia tranquilamente recuar um dos três volantes para a zaga e não fazer a tal substituição, mas o pior estava por vir. No intervalo ele substituiu o único atacante que restava por outro defensor. Era tudo que o Luxemburgo queria. O Palmeiras com o campo livre, massacrou o Cruzeiro e ganhou de 5x2.
A torcida suportou este técnico por mais de dois anos somente pelo excelente aproveitamento que obteve diante do principal rival, o Atlético Mineiro. Foram quatorze jogos, sendo onze vitórias, dois empates e apenas uma derrota, mesmo assim com o Cruzeiro jogando com o time reserva. Quando ele perdeu o campeonato mineiro de 2010 por jogar com o time reserva contra o Ipatinga ele perdeu totalmente o apoio da torcida e daí para a demissão foi um pulo.
No Corinthians e no Santos a torcida percebeu logo sua deficiência e ele caiu mais rápido.

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