sábado, 25 de junho de 2011

A música no último volume e o ar condicionado gelado

Vou falar de dois assuntos que me incomodam muito. Prejudicam os tímpanos e causam muito desconforto. Refiro-me a mania, que me parece mundial, de ouvir música no último volume e outra, que acredito seja nacional, de regular o ar condicionado no nível de fazer inveja aos pingüins do pólo norte.

O hábito de ouvir música com o som muito alto tem provocado aumento na incidência de problemas de audição nos jovens e causado espanto e perplexidade nas pessoas mais velhas.

Quando caminhamos pela rua sempre cruzamos com jovens equipados com fones de ouvido e ouvindo música com o volume tão alto que conseguimos ouvir também mesmo a certa distancia. Também é comum vermos passar carros que são verdadeiros trios elétricos. Se mesmo distantes conseguimos ouvir a música estridente, imagine dentro do veículo que barulho infernal deve ser.

Pior é quando vamos a uma festa, um baile ou um bar, onde a música nos impede de conversar com nossos amigos, temos que gritar para sermos ouvidos.

Não consigo entender esse comportamento, para que tanto barulho?

E olha que eu adoro música. Aliás, é difícil encontrar alguém que não goste. A música faz bem para o corpo e para a alma. Eu ouço pelo menos uma hora de música clássica todos os dias. num volume de som bem razoável, é claro.

Outra coisa que me incomoda é o ar condicionado. Por vivermos em um país tropical, onde na maior parte de nosso território o verão é intenso, se torna praticamente impossível trabalhar, dirigir ou dormir sem o auxílio deste importante aparelho. Até aí tudo bem, a refrigeração do ar é ótima. Mas o problema começa quando sua regulagem é desproporcional.

Quando vamos a um banco, um escritório ou a uma repartição pública quase sempre notamos que o ar está excessivamente frio, gelado mesmo.

Outro dia fui ao Pronto Atendimento do Hospital Santa Mônica, em Vila Velha, ES. A sala de espera com, pelo menos, umas vinte pessoas aguardando atendimento estava simplesmente gelada. Alguém que estivesse gripado ali, certamente sairia com pneumonia. E isso dentro de um hospital. Certa vez fiz uma viagem de ônibus leito, de Curitiba a Belo Horizonte em pleno inverno. Como o veículo tinha ar condicionado eu imaginei que ele estaria aquecido. Ledo engano. O ar estava tão frio que eu fiquei uma semana resfriado.

Aí eu fico pensando: será que eu estou errado, o certo é ouvir musica alta e tremer de frio com o ar condicionado marcando dez graus?

Nenhum comentário:

Postar um comentário