No momento em que se discute no Brasil, o nosso maior problema: a corrupção, a Câmara dos Deputados tem a desfaçatez e a cara de pau de absolver a Deputada Jaqueline Roriz, flagrada recebendo propina do então Secretário de Estado do Distrito Federal Durval Barbosa, no episódio denominado “mensalão” do DEM.
Foram 265 parlamentares que votaram favoráveis a permanência da deputada, institucionalizando a corrupção.
A defesa da deputada foi patética. Ela confirmou o crime, mas alegou que este ocorreu quando ela era apenas uma cidadã comum. Isto significa dizer que antes de ser deputada ela podia cometer qualquer tipo de crime e que ficaria limpa por meio das urnas. A urna passou a ser uma espécie de pia batismal. Uma vez eleita ela se torna imaculada. Muito interessante!
Mais interessante ainda é lembrar que os “mensaleiros” que cometeram seus crimes durante o mandato também foram absolvidos. Resta saber se depois do mandato também pode.
Agora a “nobre” deputada vai concluir seu mandato como se nada houvesse acontecido: livre, leve e solta.
Na próxima eleição o povão já esqueceu o ocorrido ou nem tomou conhecimento dele e, certamente, vai elegê-la de novo. Isso é o Brasil, nós merecemos!
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