Finalmente o governo do Rio de Janeiro está retomando o comando das favelas, há muitos anos dominadas pelos traficantes. Algo inaceitável e inacreditável para quem está de fora: os marginais criaram um estado paralelo, impondo suas próprias leis e restringindo o acesso até mesmo da polícia. Um espanto!
Felizmente teremos dois grandes eventos esportivos na cidade nos próximos anos, o que acelerou uma providencia que já deveria ter sido tomada há muito tempo. A instalação de UPP’s – Unidades de Polícia Pacificadoras vem trazendo, finalmente, a normalidade, a legalidade e a paz para os moradores das favelas, que são, na sua maioria, pessoas de bem, trabalhadoras, bons cidadãos. O estado de direito foi restabelecido.
A situação caótica que chegou a capital fluminense só foi possível graças a conivência e a leniência dos governos populistas dos últimos trinta anos. Houve um pacto tácito entre políticos e bandidos em troca de votos.
Estive pensando nisso e fazendo um paralelo com o que acontece com o governo federal. Em troca de apoio no Congresso, o governo estabeleceu uma política de coalizão, fazendo uma farta distribuição de ministérios e de milhares de cargos de confiança, em torno de vinte cindo mil, aos partidos da base aliada. Houve uma total inversão de valores, pois no presidencialismo quem nomeia e demite ministros é o presidente da república.
O resultado não poderia ser outro: uma avalanche de denúncias de corrupção, com provas evidentes de roubalheira e mau uso do dinheiro público.
A situação é tão grave que já se faz necessário a instalação de uma UPP em Brasília. Como não há confrontos nem violência física, poderíamos apenas mudar o nome da UPP para Unidade de Polícia Purificadora, formada, principalmente, por policiais investigadores, com intuito de efetuar uma devassa nos ministérios e proceder uma verdadeira faxina.
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